O CAMINHO DE JACINTO
Os vales fofos de verdura, os bosques quase sacros, os pomares cheirosos em flor, a frescura das águas cantantes, as ermidinhas branqueando nos altos, as rochas musgosas, o ar de uma doçura de paraíso, toda a majestade e toda a lindeza. Deixando resvalar o olhar observe os vales poderosamente cavados (…) os bandos de arvoredos, tão copados e redondos de um verde tão moço e sinta, por todo o lado, o esvoaçar leve dos pássaros.
adaptado do conto Civilização e da obra A Cidade e as Serras, Eça de Queiroz
Estação de Aregos
Estando em frente à estação de Aregos, siga em frente à placa “ Bem vindo a Santa Cruz do Douro”.Chegando ao fundo do caminho, passe a linha com cuidado e siga o trilho.
Estando no final do caminho atravesse a linha novamente e irá deparar-se com um fontanário onde poderá reabastecer a sua garrafa de água.
Siga agora em frente e passe ao lado da “Casa da Família Pereira”.
Mais à frente encontrará a “Quinta da Tenchoadinha” onde deverá seguir à esquerda caminho acima.
Chegando à estrada de alcatrão siga à direita. Caminhe em frente e passará a “Casa das Fragas”. Logo adiante vire à esquerda para o caminho de Jacinto em paralelo.
Passará em frente da “ Casa de Quintela” (1904) e à “Casa de Nicolau” mais acima. Continue a subir o caminho de paralelos e sempre a subir….
Chegando ao cimo encontrará um portão verde o da “Quinta de Vila Verde”, continue em frente.
Ao aproximar-se da “Calçada de Lazarim” siga à esquerda e não à direita.
Logo a seguir vê a “Calçada das flores”, não siga por lá, continue à sua direita. Passe a ponte pequenina em que o ribeiro corre por baixo e siga sempre em frente, subindo o caminho em pedra.
Chegando ao cimo continue pelo trilho em terra.
Caminhe em frente não desespere a paisagem compensa.
Siga à direita pelo “Caminho de Vila Verde” e algures à frente no meio de uma densa vegetação conseguirá vislumbrar o telhado da “Casa do Lodeiro”.
Mais à frente encontrará outra ponte pequenina que deverá atravessar e se olhar para o cimo, à sua esquerda avistará a igreja e o cemitério de Santa Cruz do Douro onde está sepultado o Escritor. Suba um pouco e logo estará na estrada de alcatrão, vire aí à esquerda e logo avista a torre da Casa de Cabeção.
Caminhe mais um pouco e encontrará uma paragem de autocarros. Em frente visualiza um muro amarelo de uma casa particular. Siga o caminho em paralelos à direita e um pouco mais à frente avista em todo o seu esplendor a “Casa de Cabeção”. No cruzamento logo acima vire à esquerda pelo caminho em terra e não siga pelo da direita.
Suba, suba, suba … e logo vislumbra ao cimo o largo da igreja e do cemitério de Santa Cruz do Douro agora em toda a sua plenitude. Subindo mais acima encontra a placa do “Caminho de Pedreda” não siga por lá, deve continuar a subir. Após a “Casa de Ladeiro” encontra uma construção mais recente à sua esquerda com portadas verdes não siga para lá, continue a subir á sua direita e prepare-se para mais uma subida íngreme.
Chegou à Casa de Tormes
Chegando ao cimo do lugar de “Cedofeita” vire à esquerda e siga em frente. Encontrará logo aí à sua esquerda uma casa abandonada, terminam os paralelos e olhe em frente porque já avista a Casa de Tormes. Siga pelo caminho e logo estará debaixo da ramada da eira da casa para um merecido descanso.
Assim vagarosamente e maravilhados, chegamos aquela avenida de faias que sempre me encantara pela sua fidalga gravidade. (…) e ao fundo das faias, com efeito, aparecia o portão da quinta de Tormes, com o seu brasão de armas de secular granito, que o musgo retocava e mais envelhecia.
in, A Cidade e as Serras, Eça de Queiroz